Tudo bem, tudo bem... não precisa se preocupar. E também não precisa assumir se não quiser.
Mas saiba que você não está sozinha ou sozinho. Aliás… nem um pouco, pelo contrário. Você está com a quase totalidade das outras pessoas.
Quem não tem medo de dentista?
Há muito tempo...
Isso se deve a uma ideia coletiva construída por séculos à cerca dos tratamentos odontológicos. E não é difícil identificarmos a razão. Diversos estudos sobre o assunto colocam a dor de dente entre as 5 piores dores que a gente pode sentir. Achados arqueológico datados de 9.000 anos trazem possíveis dentes que sofreram processo de reparo. Imagina só… 9.000 anos!
Só o cabelo hoje?
Até o século XIX, a odontologia ainda era praticada por barbeiros. Isso mesmo. Você ia cortar o cabelo e já aproveitava pra resolver um problema em algum dente que tivesse doendo.
Já pensou?! Não deixa de ser uma economia de tempo.
Era comum que se amarrassem os braços e as pernas do paciente à cadeira. Suspeito que você consiga imaginar o motivo. Instrumentais, anestesias, técnicas… esqueça tudo isso.
É claro que a experiência devia ser muito traumática, mas ainda assim, era melhor que conviver com a dor de dente.
Onde quer que fosse!
Não pense que isso era coisa de quem não tinha recursos. Não… nada disso. Sejam os menos favorecidos ou mesmo os mais nobres cidadãos da corte, o tratamento era muito parecido.
Séculos e séculos dessa forma.
É só fazer as contas rapidinho. Do século XIX pra cá temos aí 200 anos. É muito pouco tempo se compararmos com 9.000.
Apesar de as últimas gerações terem podido contar com inovações científicas e tecnológicas nunca antes imaginadas, as heranças que a gente traz na memória social precisam de um pouco mais de tempo para se descontruírem, o processo é mais lento.
Isso explica porque, mesmo com todas as inovações que temos e todo o aprimoramento, ainda precisamos lidar com o medo de dentista imbuído com bastante afinco na nossa sociedade.
Talvez agora você já se sinta menos constrangido em assumir que tem medo, certo?
O que fazer?
Esperar pela transformação lenta da memória coletiva por mais alguns séculos até que tenhamos superado esse medo?
É claro que não. Nós já temos diversas maneiras de contornar esse bloqueio. E quando digo bloqueio você pode achar que é exagero, mas saiba que não é não.
Algumas pessoas preferem conviver com todas as limitações e dores a se submeter a um tratamento.
Hoje já temos várias ferramentas que nos permitem girar a chave.
A hora é agora!
São muitos os estudos sobre como se intervir nessas situações, como iniciar a abordagem, a melhor forma de se acolher, o tempo para construção de uma relação de confiança e a individualidade dos processos, sejam eles quais forem.
Só serve pra você!
Seu tratamento é pensado, planejado e executado de maneira exclusiva
